A avó de Maria Carrijo, 11 anos, já teve dengue. "Isso
afetou toda a família. Minha avó ficou internada e sofreu
muito", conta a menina.
O mosquito que picou a avó de Maria veio de uma construção
abandonada, que fica bem do lado do prédio em que ela mora.
"Vários vizinhos também ficaram doentes", revela.
A família mora em um bairro bacana e tem boas condições de
vida. Prova de que a dengue não está nem aí para idade,
classe social ou qualquer diferença que possa existir
entre as pessoas. "Acho que a população não liga muito,
mas o governo também não ajuda", reclama a menina.
Tânita Monteiro, colega de Maria, admite que nem sempre
segue as regras para garantir que o mosquito fique longe,
como dar um fim a todos os possíveis depósitos de água
destampados.
Para a menina, entre os mais pobres as coisas são ainda
mais difíceis. "Está todo mundo preocupado com a
sobrevivência e falta informação."
(Almanaque O POPULAR) (Imagem da internet)
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